ECONOMIA

Ceia de Natal 2025 vai custar 4,53% a mais, diz Fipe

Se você já estava preparando o bolso pra ceia de Natal, respire fundo, sente, tome um gole d’água e leia isso devagar: a ceia vai ficar 4,53% mais cara em 2025, segundo a Fipe.
A boa notícia? Ano passado a conta subiu 9,16%, então tecnicamente estamos reclamando menos. A má notícia? Continua caro igual.

O preço médio da cesta natalina agora é de R$ 453,06, contra R$ 433,42 no mesmo período do ano passado.
Ou seja: seu peru tá comendo melhor que você

Quem puxou a inflação da ceia?

Como sempre, os clássicos natalinos decidiram que tinham direito ao 13º salário:

  • Peru: +13,62% — Ele segue firme como o verdadeiro vilão da ceia.
  • Azeitona: +12,53% — Azeitona nem é protagonista, mas quer salário de estrela.
  • Caixa de bombom: +10,81% — Nem o chocolate escapou.

Enquanto isso, o azeite de oliva — talvez cansado de ser o ingrediente mais caro da cozinha — despencou 23,06% em 2025.
Ou seja: pela primeira vez na história, tá mais barato temperar salada do que comprar peru.

Fora da cesta: quem ficou mais caro (e quem teve dó da gente)

Até os itens de fora da cesta oficial da Fipe resolveram brincar de sobe e desce:

Altas

  • Chester: +13,85% — Basicamente um peru com MBA.
  • Filé mignon: +9,70% — Nem precisava avisar… o brasileiro já sabia que isso não era pra ele.

Quedas

  • Pêssego de feira: -6,85%
  • Sorvete: -6,99%

Pelo menos dá pra terminar o ano com pêssego e sorvete, fingindo que isso é sobremesa natalina gourmet.

Moral da história: planeje antes que o Papai Noel venha de boleto na mão

O coordenador do IPC-Fipe, Guilherme Moreira, disse a frase mais brasileira possível:

“A importância do planejamento antecipado para economizar nas festas.”

Tradução simples:
Compre as coisas antes que fiquem ainda mais caras, porque brasileiro não tem um minuto de paz.

De resto? A inflação até que ajudou

O IPCA de outubro foi o menor para o mês em 27 anos: só 0,09%.
E o mercado agora espera que a inflação de 2025 fique abaixo do teto da meta.

Sim. O problema não é a inflação.
O problema é a ceia.

Fonte: CNN Brasil