No mundo financeiro, onde todo mundo finge que se ama mas vive trocando farpas, a quinta-feira (4) foi dia de treta gourmetizada: Febraban (a Federação Brasileira de Bancos) soltou uma resposta atravessada para David Vélez, CEO do Nubank — aquele mesmo roxinho que a galera ama, mas que vive no centro das polêmicas.
A treta começou quando Vélez publicou nas redes sociais que o Nubank é “campeão em pagar impostos”, ajuda a reduzir a concentração bancária e ainda economiza com tarifas pros clientes.
A Febraban olhou isso, respirou fundo… e respondeu:
“Então tá, mas não é bem assim não, amigão.”
Segundo a entidade, o Nubank na verdade cobra juros altos, tem inadimplência lá em cima e ainda contribui para o endividamento da clientela — aquele combo que nenhum banco gosta de admitir.
A federação trouxe números pra mesa:
- 97,7% da carteira PF do Nubank está em linhas mais caras do mercado.
- Disso, 64,8% é cartão de crédito e 32,8% é empréstimo pessoal não consignado.
- ZERO financiamento imobiliário, zero veículos, zero agro.
No famoso português do Money Docs: o roxinho vive basicamente de crédito caro.
Sobre juros, a Febraban diz que o Nubank:
- Cobra o dobro dos grandes bancos;
- Tem inadimplência de 3 a 7 vezes maior;
- Lucra bem acima do padrão, mas sem agência física nem programas sociais;
- E paga menos impostos proporcionalmente.
E pra fechar com aquela alfinetada final, a entidade ainda lançou a pergunta que ninguém pediu, mas todo mundo leu com a sobrancelha levantada:
“É mesmo saudável uma empresa com sede nas Ilhas Cayman tirar lucro do Brasil e investir lá fora cobrando juros altos?”
O Nubank?
Preferiu o modo silencioso:
“Sem mais comentários, já falamos o que tínhamos que falar.”
Treta instaurada.
Pipoca no fogo.
E o consumidor ali no meio, assistindo dois gigantes discutirem… enquanto os boletos continuam chegando do mesmo jeito.
Fonte: CNN Brasil


