O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo está otimista com a aprovação da reforma do Imposto de Renda no Congresso. A proposta isenta totalmente trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês e reduz a carga tributária para faixas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.
Principais pontos da proposta
Isenção total: Quem ganha até R$ 5.000/mês não paga IR.
Desconto parcial: Quem recebe entre R$ 5.000 e R$ 7.000 terá alíquota reduzida.
Quem paga mais: Quem ganha acima de R$ 50.000/mês terá aumento na tributação.
Impacto esperado:
15 milhões de brasileiros sairão da malha fina.
141 mil contribuintes de alta renda pagarão mais impostos.
Custo fiscal: R$ 30 bilhões (compensado pela taxação dos mais ricos).
O que Haddad disse?
“Dá para melhorar? Claro. Mas até agora ninguém apresentou uma ideia melhor.”
“A proposta gerou um constrangimento moral no país. Como justificar tributar quem ganha R$ 2 mil e isentar dividendos de bilionários?”
“A reforma trará impacto positivo na economia a médio e longo prazo.”
Próximos passos
Debate no Congresso: Deve começar após o feriado prolongado.
Relator: Deputado Arthur Lira (PP-AL).
Previsão de votação: Ainda em 2025, para valer em 2026.
Polêmicas e desafio
Críticos argumentam que o aumento de impostos para os mais ricos pode desestimular investimentos.
Compensação fiscal precisa ser bem calculada para não aumentar o déficit.
Congresso pode modificar partes do texto, como faixas de tributação.
Por que essa reforma é importante?
✔ Justiça fiscal: Quem ganha menos paga menos; quem ganha muito paga mais.
✔ Alívio para a classe média baixa: Aumenta o poder de compra de milhões.
✔ Modernização do sistema: Atualiza regras defasadas do IR.
Cenário político
- O governo precisa de apoio no Congresso para aprovar a reforma.
- Lira, como relator, terá papel chave nas negociações.
- Se aprovada, será uma das maiores mudanças no IR em décadas.
Você é a favor dessa reforma?
(Fonte: Entrevista de Haddad ao programa Sem Censura/TV Brasil)