Enquanto empresas estaduais registraram superávit, União e municípios pioraram desempenho fiscal; setor público consolidado teve resultado positivo.
Destaques do relatório do Banco Central
Estatais federais: Déficit de R$ 1,7 bilhão (pior desempenho).
Estatais estaduais: Superávit de R$ 1 bilhão.
Estatais municipais: Déficit de R$ 555 milhões.
Total das estatais: Prejuízo de R$ 1,3 bilhão no trimestre.
Comparativo com anos anteriores
Período | Resultado das Estatais |
---|---|
1º trim. 2024 | Déficit de R$ 1,5 bi |
Março/2024 | Déficit de R$ 343 mi |
Março/2025 | Déficit de R$ 566 mi |
Tendência: Piora em relação a 2023 (quando havia superávit em março).
E o setor público consolidado?
Superávit de R$ 88,7 bi no trimestre (União, estados, municípios e estatais).
Em março/2025:
- Governo central: Déficit de R$ 2,3 bi.
- Estados e municípios: Superávit de R$ 6,5 bi.
- Estatais: Déficit de R$ 566 mi.
Dívida pública em março/2025
Dívida Bruta (DBGG): 75,9% do PIB (R$ 9,1 trilhões).
Queda de 0,2 p.p. em relação a fevereiro.
O que explica os resultados?
Federais: Empresas como Petrobras e Correios enfrentam custos elevados e menor receita.
Estaduais: Empresas de energia (como CEMIG) e saneamento ajudam no superávit.
Municipais: Prefeituras têm dificuldade em equilibrar contas de serviços locais.
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E agora?
- Governo federal deve revisar subsídios e políticas para estatais.
- Estados continuam com resultados positivos, mas pressão fiscal persiste.
- Dívida pública estabilizada, mas ainda alta.
Fique de olho: Se o déficit das estatais federais persistir, pode pressionar ainda mais o orçamento público.
Fonte: Relatório “Estatísticas Fiscais” do Banco Central (30/06/2025).