
Foto: BeIn Crypto | reprodução)
“ADM, cadê meu avatar milionário?”
Colega, lembra quando o povo pagava milhões por um macaquinho pixelado e jurava que ia ficar rico só de logar no metaverso? Pois é… foi-se o tempo.
O hype do NFT (token não fungível, lembra?) e do metaverso virou quase lenda urbana. E vamos combinar: caiu mais rápido que a conexão da lan house quando chovia.
Mas, ADM, por que flopou?
Seguinte, bebês: na teoria, a ideia era genial. Comprar arte digital única, ter terrenos virtuais, festas exclusivas no metaverso… só que, na prática, o negócio dependia de gente nova entrando todo dia pra inflar o preço.
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Quando o público percebeu que comprava JPG e vendia por… nada, começou a debandar. Foi como aquela moda de pulseira de silicone: no começo todo mundo queria, depois ninguém nem lembrava que existia.
E o metaverso?
O metaverso prometia virar o “novo mundo”. Lojas, eventos, reunião, tudo no 3D. Só esqueceram de combinar com o povo que prefere maratonar série deitado no sofá do que ficar rodando com avatar sem perna.
As grandes empresas até tentaram investir, tipo a Meta (Facebook), que trocou até de nome. Mas os usuários? Poucos ligaram. Os gráficos pareciam jogo de PS2 e a experiência… meio sem graça, né?
Mas não era futuro?
Era, coração. Só que futuro não se faz só com promessa de lucro rápido. Precisava de utilidade real. NFT que só servia pra print não tinha sentido. E metaverso que não divertia ninguém morreu na praia.
Resumo da ópera:
O mercado parou de entrar dinheiro novo, os preços despencaram, as empresas recuaram e a moda virou piada. Hoje, quem comprou NFT de R$500 mil vende por preço de pastel.