
O Ministério das Relações Exteriores da China declarou nesta quinta-feira (3) que enxerga sua relação com a União Europeia (UE) como uma parceria, e não uma disputa.
A fala veio após críticas do bloco europeu, que pediu que Pequim pare com o que chamou de “práticas distorcidas”, como restrições às exportações de terras raras — minerais essenciais para a produção de tecnologia, como celulares, carros elétricos e painéis solares.
O que são terras raras?
São minerais usados em produtos eletrônicos, baterias, veículos elétricos e até armamentos.
A China domina mais de 60% da produção mundial, o que preocupa outros países em caso de restrições.
O que a China respondeu?
O governo chinês disse que:
- Não considera a UE uma rival.
- Não há conflitos de interesse fundamentais entre as duas partes.
- Quer aumentar o diálogo e a cooperação, mesmo reconhecendo que existem diferenças.
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“A China está disposta a abrir novas perspectivas para uma parceria bilateral abrangente”, afirmou Wang Yi, ministro das Relações Exteriores.
Por que isso importa?
- A UE teme que restrições chinesas às exportações prejudiquem empresas europeias e encareçam a produção de itens tecnológicos.
- A China quer mostrar que não é responsável por dificuldades econômicas enfrentadas pela Europa.
Contexto internacional
Essa aproximação entre China e Europa acontece num momento em que os Estados Unidos impuseram novas tarifas comerciais a produtos vindos da China e de outros países.
A China e a UE também chegaram a reabrir negociações sobre impostos para carros elétricos, mas as tensões continuam.
Resumo em uma frase:
China quer ser vista como parceira e não rival da Europa, mas precisa enfrentar críticas por práticas comerciais que preocupam as empresas europeias.
Fonte: CNN Brasil