O vice-presidente Geraldo Alckmin — também conhecido como ministro da Indústria, Comércio e “Homem das Negociações Internacionais Oficiais” — afirmou nesta segunda-feira (17) que o governo brasileiro continua firme na missão de resolver a novela das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
Segundo Alckmin, o objetivo é simples: parar de pagar imposto como se o Brasil estivesse comprando item parcelado em 48 vezes na loja errada.
Ele disse estar confiante que haverá correções nas “distorções”. Em português claro:
tarifas que não fazem o menor sentido e que deixam o produto brasileiro parecendo mais caro do que realmente é.
Trump entra na história (de novo)
Na última sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto isendando uma lista gigante de alimentos importados de tarifas pesadíssimas que ele mesmo tinha colocado no início do ano.
Entre esses produtos estão alguns queridinhos do Brasil, como:
- carne bovina
- café
Ou seja, pelo menos nesses itens, o Brasil ganhou um respiro diplomático (e quem exporta ganhou um alívio no coração e no bolso).
Mas calma: não está tudo resolvido
Apesar da vitória parcial, Alckmin deixou claro que:
- as negociações continuam,
- o trabalho é diário,
- e o governo segue tentando derrubar tarifas que ainda tratam o Brasil como se fosse aquele aluno que colou na prova em 2007 e nunca mais ganhou confiança.
Segundo ele, está tudo caminhando para “corrigir distorções” — expressão elegante para dizer: “a conta está vindo errada e o Brasil quer revisão, sim.”
Por que isso importa?
Quanto menos tarifa os EUA cobrirem:
- mais barato fica pro Brasil vender pra lá,
- mais competitivo fica o produto brasileiro,
- mais exportação,
- mais dinheiro entrando,
- e mais motivos pra Alckmin aparecer na TV dizendo que está tudo indo bem.
Fonte: Money Times
