O Boletim Focus desta semana trouxe aquele pacote clássico de previsões do mercado — e, claro, com direito a pequenas mudanças que fazem economistas franzirem a testa… e o resto do país só levantar a sobrancelha.
Vamos lá, do jeitinho Money Docs: simples, direto e com aquele humor leve de quem olha o boletim e pensa “de novo isso?”.
Inflação: finalmente algum alívio
A estimativa para o IPCA de 2025 caiu de 4,45% para 4,43%. É pouco? É. Mas qualquer queda já ajuda o brasileiro a respirar um pouco depois de olhar os preços do mercado.
E as previsões dos próximos anos estão assim:
- 2026: caiu para 4,17%
- 2027: parada em 3,80% pela 4ª semana
- 2028: estacionada em 3,50%
O IGP-M — aquele índice que define o aluguel e o humor do inquilino — segue despencando: -0,57% para 2025, já pela 12ª semana. Se isso continuar, vai ter proprietário renegociando aluguel com cara de poucos amigos.
Preços administrados: o vilão silencioso
Embora a inflação geral tenha dado uma folguinha, os preços administrados (energia, combustíveis, tarifas e tudo aquilo que você não tem escolha) subiram para 5,18% em 2025.
Ou seja: inflação geral baixa, mas o boleto ainda dói.
PIB: mercado está… indeciso?
As projeções do crescimento econômico seguem naquele ritmo “vamos ver no que dá”:
- 2026: parado em 1,78%
- 2027: caiu de 1,88% para 1,83%
- 2028: segue firme em 2,00% há 90 semanas
(sim, 90 semanas. A economia mudou, o mundo mudou, e essa projeção segue lá, firme igual geladeira Consul de vó.)
Câmbio: absolutamente nada novo
O mercado continua esperando:
- R$ 5,50 em 2026, 2027 e 2028
Estabilidade total. O dólar deve ter tirado férias porque não mexe nem pra um lado nem pro outro nessas previsões.
Selic: caminho lento, mas para baixo
- 2026: 12%
- 2027: 10,50% (estável há 42 semanas!)
- 2028: caiu de 9,75% para 9,50%
Ou seja: juros seguem altos, mas o mercado está enxergando um Brasil menos “punitivo” no crédito lá na frente.
Fonte: Infomoney


