Se liga: o Tesouro Nacional soltou os números de outubro e, sim, o governo central ficou no superávit — aquela situação rara e bonita em que entra mais dinheiro do que sai. Mas calma: não foi tão bonito quanto no ano passado.
Em outubro, o governo registrou superávit de R$ 36,527 bilhões. É dinheiro? É. Mas em 2024, no mesmo mês, o resultado tinha sido ainda maior: R$ 41,046 bilhões. Ou seja, é como passar de um 10 pra um 9,5. Ainda tá ótimo, só não é mais o recorde.
E de onde veio esse resultado?
Receitas (dinheiro que entrou)
As receitas líquidas, que são os valores depois de tirar o dinheiro repassado a estados e municípios, ficaram em R$ 228,991 bilhões.
Comparando com o ano anterior, isso representa uma alta real de 4,5%. Ou seja, o governo arrecadou mais, mesmo levando a inflação em conta.
Quem disse que o brasileiro não paga imposto o suficiente, né?
Despesas (dinheiro que saiu)
Agora, o gasto também subiu — e subiu mais. As despesas totais chegaram a R$ 192,464 bilhões, um crescimento de 9,2% (já descontada a inflação).
Ou seja: o governo gastou mais rápido do que arrecadou mais. Basicamente, um clássico caso de “ganhei aumento, mas comecei a pedir delivery todo dia”.
Resumo da novela
- Tem superávit? Tem.
- É alto? Sim.
- É menor que o do ano passado? Também.
- Por quê? Receita cresceu, mas a despesa cresceu mais ainda.
- O Brasil tá rico? Calma lá
Fonte: Infomoney


