O projeto que eleva a tributação sobre casas de apostas e fintechs pode render menos de R$ 5 bilhões aos cofres públicos em 2026, segundo estimativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A proposta, que segue em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado sob relatoria de Eduardo Braga (MDB-AM), pretende aumentar a CSLL das fintechs de 9% para 15% e dobrar a taxação sobre o GGR (Gross Gaming Revenue) das apostas — passando de 12% para 24%.
Traduzindo: o governo quer uma fatia maior tanto do lucro das startups financeiras quanto da roleta digital das casas de apostas.
Apesar disso, Haddad garantiu que o impacto não será expressivo:
“Estou contando [com arrecadação de bets e fintechs] porque está no Orçamento. Mas é pequeno. Não tem expressão significativa”, afirmou o ministro nesta quarta-feira (5).
O curioso é que o aumento estava previsto em uma Medida Provisória que caducou antes de virar lei — uma espécie de “vale imposto” que perdeu a validade. Agora, o governo tenta ressuscitar o plano via projeto de lei para garantir o reforço na arrecadação de 2026.
Enquanto isso, apostadores seguem acreditando na sorte, fintechs seguem apostando em inovação, e o governo… segue apostando no imposto.
Fonte: CNN Brasil
Leia mais: Crise do metanol derruba em 31% o consumo de bebidas destiladas em São Paulo
