O Rio de Janeiro vai ganhar uma nova atração de fim de ano que promete virar cartão-postal instantâneo no Instagram de turista e carioca: uma árvore de Natal flutuante gigantesca, instalada na icônica Enseada de Botafogo, na Zona Sul da cidade. O projeto faz parte do Natal do Rio, que estreia agora no fim do mês e já está movimentando o setor de entretenimento carioca.
Um dos nomes fortes por trás da iniciativa é o empresário Alexandre Accioly, da Accioly Participações, que vem investindo pesado para transformar o Rio em um grande palco de experiências culturais. Ele já esteve envolvido na reabertura do tradicional cinema Roxy, em Copacabana, que renasceu em 2024 depois de anos de abandono — quase um “filme de superação”, só faltando a trilha sonora dramática.
Accioly defende que projetos como esse não são apenas bonitas luzinhas piscando para selfies:
“Grandes atrações fortalecem a autoestima do carioca e atraem mais turistas. Quando a cidade recebe grandes eventos, ela movimenta a economia e cria novas oportunidades”, diz ele, praticamente descrevendo um combo perfeito de magia natalina + desenvolvimento urbano.
A direção criativa do projeto está nas mãos de Abel Gomes, da agência SRCOM — a mesma que já assinou produções gigantescas como o Réveillon de Copacabana, a abertura das Olimpíadas Rio 2016, a visita do Papa ao Brasil e até o show da NFL no país. Ou seja: o homem entende de fazer multidões dizerem “uau”.
A atração gigante
A árvore de Natal terá 80 metros de altura — ou seja, do tamanho de um prédio de 30 andares — e ficará em frente ao Cristo Redentor, com o Pão de Açúcar completando o cenário cinematográfico. Uma paisagem tão carioca que parece até montagem do Photoshop.
Com investimento de R$ 25 milhões, que mistura patrocínio privado e apoio da Prefeitura, a expectativa é que mais de 60 mil pessoas visitem o local até o dia 6 de janeiro, quando a estrutura será desmontada e guardada para o próximo Natal — igual aquele tio que passa duas semanas enchendo o saco e depois some até o ano seguinte.
Accioly explica que a escolha da Enseada de Botafogo não foi por acaso:
“É um anfiteatro natural, um lugar mágico que fica muito escuro à noite. A árvore traz luz literalmente e simbolicamente.”
Ele também comenta que o Rio costuma concentrar tudo em Leblon e Ipanema, mas a cidade é muito maior. Segundo ele, o sucesso da reabertura do Roxy mostrou isso ao devolver protagonismo a Copacabana. A árvore, agora, deve provocar o mesmo movimento em Botafogo — mais gente circulando, mais comércio funcionando, mais segurança e mais vida no bairro durante a noite.
Transformando o Rio, um projeto por vez
Além do Natal do Rio e do Roxy, Accioly está liderando a revitalização do Parque Jardim de Alah, que por anos ficou esquecido no meio do caminho entre Leblon e Ipanema. Ele diz que a cidade tem um potencial gigantesco para revitalizar espaços que antes foram abandonados por problemas de segurança ou falta de investimento.
“O Rio é forte, e o carioca é seu maior ativo”, afirma o empresário. Para ele, integrar eventos com equipamentos turísticos cria um ciclo positivo de valorização cultural e econômica — algo que faz a cidade crescer para além das praias tradicionais e redescobre pedacinhos esquecidos ou subaproveitados.
A inauguração da árvore será no dia 30 de novembro, com apresentação da Orquestra do Samba comandada por Pretinho da Serrinha, acompanhada de convidados especiais. Além disso, haverá uma vila gastronômica e melhorias permanentes na área, como passagens subterrâneas iluminadas e mais segurança.
Accioly reforça que não é um projeto feito às pressas, daqueles que duram um único Natal e depois viram lenda urbana.
Fonte: Veja


