
(Foto: Reprodução)
Em uma medida que impactará cerca de 23,8% de todas as importações dos EUA provenientes da China, o governo Donald Trump anunciou a isenção de tarifas para produtos como celulares, computadores, televisores e semicondutores. A decisão, divulgada na sexta-feira (XX) pelo Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), afeta 20 categorias de produtos que antes sofriam taxações de 10% a 145%.
Impacto Econômico
- Valor isento em 2024: US$ 104,5 bilhões (quase 1/4 do total importado da China).
- Principais produtos beneficiados:
- Celulares: US$ 50,8 bilhões (maior item de importação da China há anos).
- Computadores e máquinas de processamento automático: US$ 36,2 bilhões.
- Televisores: US$ 6,7 bilhões.
- Equipamentos de escritório e peças: US$ 6,5 bilhões.
- Semicondutores e circuitos integrados: Também incluídos na lista.
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Por Que Essa Mudança?
- Pressão da indústria de tecnologia – Empresas como Apple, Dell e HP dependem de componentes chineses e pressionaram por redução de custos.
- Tentativa de aliviar inflação – Tarifas elevadas encarecem produtos eletrônicos, impactando consumidores.
- Estratégia geopolítica – A medida pode ser uma manobra para negociações comerciais futuras com a China.
Contexto das Tarifas EUA-China
- Desde 2018, os EUA impuseram tarifas pesadas sobre importações chinesas em resposta a práticas comerciais consideradas desleais.
- A China retaliou com taxações sobre produtos agrícolas e industriais americanos.
- Agora, a isenção para itens de tecnologia sugere um possível afrouxamento em setores estratégicos.
Efeitos Imediatos
- Redução de preços – Celulares, laptops e TVs podem ficar mais baratos nos EUA.
- Alívio para empresas – Fabricantes de eletrônicos terão custos menores.
- Impacto nas relações comerciais – Sinaliza uma possível flexibilização na guerra comercial, mas o cenário ainda é incerto.
O Que Vem Por Aí?
- A China ainda não se pronunciou sobre a medida.
- Analistas especulam se Pequim retaliará ou buscará reciprocidade.
- Setores não beneficiados (como aço e alumínio) continuam sob tarifas elevadas.
Esta decisão mostra que, mesmo em meio a tensões, o comércio de tecnologia entre EUA e China segue sendo prioritário – pelo menos por enquanto.
Fonte: CNN Brasil