Eve da Embraer pousa na B3 com BDRs — e abre porta pros investidores brasileiros voarem junto

(Foto: CNN Brasil | Reprodução)

“ADM, que história é essa de carro voador na bolsa?”

Pois é, colega! A Eve, aquela subsidiária futurista da Embraer que quer botar carro voador no céu, começou hoje (4) a negociar seus BDRs na B3, com o ticker EVEB31.

Mas o que isso quer dizer?
BDR (Brazilian Depositary Receipt) é tipo um “recibo” que representa ações de empresas gringas, neste caso listadas na Bolsa de Nova York (Nyse) sob o código EVEX.
Ou seja: ao comprar EVEB31, você não vira acionista direto lá fora, mas passa a ter um papel que acompanha o preço das ações originais.

Quem pode comprar?
A boa notícia é que esses BDRs da Eve são Nível I e não têm restrição: qualquer investidor brasileiro (ou estrangeiro no Brasil) pode negociar.
A operação rola em parceria com o Bradesco, que fica como instituição depositária, e o Bank of New York Mellon cuida da custódia lá nos EUA.

Mas ADM, e os detalhes chatos?
Segura aí:
Os relatórios vêm só em inglês, porque a Eve não segue padrão contábil brasileiro nem é registrada na CVM.
Dá pra cancelar os BDRs e pedir as ações originais lá fora? Dá, mas paga taxa (até R$ 0,10 por recibo, mínimo de R$ 80).

Quais direitos o investidor tem?
Dividendos e outros proventos pagos pela Eve
Participar de assembleias (por meio do Bradesco, mandando instrução de voto)
Bonificações e desdobramentos

Mas…
Não tem direito automático de preferência em subscrição de novas ações — depende do evento e das regras lá fora.

ADM, vale a pena?
Bom, a Eve tá apostando pesado num mercado novo de carros voadores (os famosos eVTOLs). Pode ser um voo decolando ou só taxiando na pista, né?
Quem topar embarcar precisa lembrar: é ação gringa, relatórios em inglês, risco de variação cambial, custo de operação… e aquela pitada de ousadia.

Resumo do rolê:
A Eve quer democratizar o acesso ao seu projeto de mobilidade urbana. Agora qualquer investidor brasileiro pode ter um “pedacinho” desse futuro voador — ainda que por recibo.

Fonte: Money Times

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