ECONOMIA

Haddad diz que não vê risco de recessão no Brasil

Em participação no CNN Talks – Especial CNN Money, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (23) que não há risco iminente de recessão no Brasil devido à guerra comercial entre Estados Unidos e China. O governo, no entanto, monitora o cenário e enxerga oportunidades para exportações brasileiras.

Principais declarações de Haddad

“Não vejo risco de recessão no Brasil”

  • Contexto: Apesar da escalada de tarifas entre EUA e China, o ministro acredita que o impacto direto no Brasil será limitado.
  • Risco global: Se a disputa continuar, a desorganização das cadeias produtivas afetaria a economia mundial, não apenas o Brasil.

“Difícil acreditar que as tarifas mútuas vão se manter”

  • Haddad espera que os dois países encontrem um acordo, pois medidas protecionistas prolongadas prejudicam o comércio global.

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Oportunidade para o Brasil

  • Com EUA e China restringindo trocas bilaterais, o Brasil pode aumentar exportações para ambos.
  • Posição de Lula: O presidente declarou não ter preferência entre os dois blocos, mantendo relações comerciais equilibradas.

Cenário atual da guerra comercial

EUA: Impostos sobre US$ 300 bi em produtos chineses (eletrônicos, aço, veículos elétricos).
China: Retalia com tarifas em agricultura e carros americanos.
Impacto no Brasil:

  • Vantagem em commodities (soja, minério de ferro, carne).
  • Risco se conflito escalar: Queda na demanda global por matérias-primas.

Por que Haddad está otimista?

Brasil diversifica parceiros: Não depende exclusivamente de EUA ou China.
Commodities em alta: Demanda por alimentos e minérios segue firme.
Política econômica defensiva: Reservas internacionais e câmbio controlado reduzem vulnerabilidade.

Possíveis desafios

  • Se a guerra comercial reduzir crescimento global, o Brasil pode sentir efeitos indiretos.
  • Setores industriais que dependem de insumos importados podem enfrentar custos maiores.

O que esperar?

  • O governo apostará em acordos comerciais alternativos (ex.: Mercosul-UE).
  • Se a disputa EUA-China piorar, o Brasil pode se posicionar como fornecedor neutro.

Resumo: Enquanto o mundo se preocupa com a guerra comercial, o governo brasileiro vê mais oportunidades que ameaças – mas o cenário ainda exige cautela.

(Fonte: CNN Brasil)

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