A Apple finalmente apertou o botão de “modo sucessão”, e o processo para escolher quem vai sentar na cadeira mais quente (e mais bem paga) de Cupertino em 2026 já começou de verdade — segundo o Financial Times, aquele jornal que só traz notícia chique que dá até medo de ler sem um café do lado.
Quem deve substituir Tim Cook?
Lá dentro da Apple, o nome mais cotado é John Ternus, vice-presidente sênior de engenharia de hardware — basicamente, o cara que sabe onde cada parafuso do iPhone mora e como ele se sente emocionalmente.
Mas calma: nada foi decidido. Apple sendo Apple, a empresa age como aquele amigo misterioso que você pergunta algo e ele responde: “talvez…”. A transição está sendo planejada há anos e não tem nada a ver com o desempenho recente da empresa — apesar do iPhone 16 provavelmente custar o preço de uma moto.
Quando sai o anúncio?
A expectativa é que qualquer comunicado só apareça depois do próximo relatório financeiro, no fim de janeiro. E, se quiserem ser organizadinhos, o anúncio deve vir no comecinho de 2026, dando tempo para o novo CEO se preparar para:
- A WWDC em junho (evento onde a Apple lança coisas que você não vai comprar, mas vai fingir que vai);
- O lançamento do próximo iPhone, provavelmente em setembro (que você também vai fingir que não vai comprar, mas vai).
Tim Cook e a era dos trilhões
Tim Cook — que completou 65 anos e tá com o mesmo pique de sempre — assumiu o cargo em 2011, pouco antes da morte de Steve Jobs. Quando chegou, a Apple valia cerca de US$ 350 bilhões.
Ou seja: o homem transformou a Apple em literalmente uma empresa que vale mais que o PIB de muitos países juntos.
E não para por aí:
- As ações estão perto do recorde;
- O desempenho no ano (~12%) até tá abaixo de Alphabet, Nvidia e Microsoft — mas essas empresas tão cheirando IA igual quem cheira café pra acordar.
Mudança na diretoria: o bingo corporativo continua
2025 foi ano de trocas importantes:
- Luca Maestri, diretor financeiro e braço direito de Cook, saiu no começo do ano;
- Jeff Williams, diretor de operações, anunciou saída pra julho.
Resumindo: a cúpula tá virando, e a Apple está reorganizando o tabuleiro.
Por que Ternus faz sentido como novo CEO?
Se confirmado, ele seria:
Um CEO vindo do hardware, algo que a Apple não via há anos.
Alguém que entende profundamente o que a empresa realmente fabrica — e não só planilhas.
Isso é importante porque a Apple enfrenta desafios:
- Criar novos produtos realmente relevantes;
- Recuperar o brilho no mercado de IA, onde anda meio atrasada tipo aluno que não fez o trabalho.
Cook já disse que prefere um sucessor “de dentro de casa” e que a empresa tem “planos de sucessão bem estabelecidos”. Traduzindo: não terá plot twist, não vai vir Elon Musk, e ninguém do RH vai virar CEO de surpresa.
Fonte: Infomoney


