Sabe aquele papo de torcedor que diz “meu time só me dá prejuízo”? Bom… talvez isso esteja prestes a virar verdade contábil.
Um estudo fresquinho da CBF Academy, em parceria com a AtlasIntel, revelou que aproximadamente 48 milhões de brasileiros colocariam dinheiro REAL em ações de clubes de futebol, caso elas existissem no mercado.
Isso mesmo: virar sócio no sofrimento e no lucro.
Quem teria mais investidores?
O ranking ficou assim — totalmente previsível e, ao mesmo tempo, hilário:
- Flamengo → 43,3% dos torcedores investiriam
- Palmeiras → 37%
- Red Bull Bragantino → 35,7% (a Red Bull fazendo o que sabe: convencendo todo mundo a gastar dinheiro)
- São Paulo → 32,8%
- Fluminense → 32,7%
- Botafogo → 30,5%
O mais curioso?
Popularidade não é tudo — a galera olha também gestão, estabilidade e imagem institucional.
Ou seja: não basta ter torcida, tem que ter planilha organizada.
Quanto a galera realmente colocaria?
O estudo mostra que:
- 23,5% dos torcedores brasileiros topariam investir
- Isso dá 48 milhões de pessoas
- Desses, 3,8 milhões colocariam até R$ 5 mil nos clubes
Ou seja: tem gente aí disposta a dar o que o clube pede e pagar o salário do atacante que erra gol sem goleiro.
SAF: todo mundo ama?
Não exatamente.
- 36,4% — Acham bom transformar clubes em SAF
- 27,1% — São contra
- 36,5% — Não sabem, não querem saber e provavelmente vão continuar brigando no Twitter de qualquer jeito
Entre os times mais desejados pelos investidores, só o Botafogo é SAF.
E o Bragantino é uma espécie de “empresa com time”, o que já explica metade dessa aceitação.
Por que isso faz sentido?
Segundo Marcelo Rotenberg, da AtlasIntel:
“Isso ampliaria a quantidade de investidores na bolsa e transferiria parte do dinheiro das bets para investimento direto nos clubes.”
Traduzindo para o leigo:
A galera poderia parar de perder dinheiro em aposta e começar a perder dinheiro oficialmente, com CNPJ e tudo.
No fim das contas…
O brasileiro ama futebol a ponto de:
- Sofrer
- Brigar
- Comprar camisa cara
- E agora… virar acionista da desgraça
Se um dia isso rolar de verdade, prepare-se para um novo tipo de reunião de conselho:
“Presidente, o rendimento caiu — e não tô falando só do atacante.”
Fonte: Infomoney


