CRIPTOMOEDAS

Senado dos EUA quer barrar volta do Facebook ao mercado de criptomoedas

Um novo debate está movimentando o Senado dos Estados Unidos: a possível volta da Meta, dona do Facebook e WhatsApp, ao mercado de criptomoedas, mais especificamente das stablecoins — moedas digitais que têm valor estável, geralmente atrelado ao dólar.

📲 Facebook quer voltar ao mercado cripto

A Meta anunciou que está considerando relançar sua própria stablecoin, algo que tentou fazer em 2019 com a Libra, projeto que acabou cancelado após forte rejeição de governos e reguladores ao redor do mundo. A moeda teria como foco facilitar pagamentos em países com moedas instáveis.

🚫 Elizabeth Warren quer impedir

A senadora Elizabeth Warren, uma das principais vozes contra as criptomoedas nos EUA, se manifestou com firmeza:

“O Senado precisa impedir que empresas de tecnologia como a Meta lancem suas próprias moedas digitais.”

Warren quer alterações na proposta de lei GENIUS Act, que está em debate no Congresso. Essa lei cria regras para stablecoins como a USDT (Tether) e a USDC (Circle), que já são amplamente usadas no mercado global.

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Inicialmente, o projeto estava perto de ser aprovado. No entanto, senadores democratas passaram a se opor, e a votação virou, fazendo a proposta ser barrada temporariamente.

🧠 O que é o GENIUS Act?

O GENIUS Act (sigla em inglês para uma lei que regula stablecoins) quer:

  • Criar normas para empresas que emitem stablecoins nos EUA;
  • Garantir que essas moedas tenham reservas reais (ex: dólar em banco);
  • Proibir que big techs, como a Meta, lancem suas próprias moedas.

A preocupação de Warren é que, se empresas gigantes como o Facebook puderem controlar moedas digitais, isso pode afetar a privacidade dos usuários, a competição entre empresas e o sistema financeiro tradicional.

💣 O trauma da Libra

O medo da volta da Meta tem origem no fracasso do projeto Libra, lançado em 2019. A stablecoin prometia facilitar pagamentos internacionais, mas:

  • Seria usada por bilhões de pessoas do Facebook;
  • Não seria controlada por bancos ou governos;
  • Foi criticada por ameaçar o sistema financeiro global.

Com tanta pressão, a Meta acabou abandonando a ideia em 2022.

Agora, com o novo anúncio, o Senado teme repetir a história — e parte dos parlamentares quer agir antes que o projeto ganhe força.

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