O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (10) que um novo acordo comercial com a China foi fechado. Pelo trato, a China se compromete a fornecer ímãs e minerais de terras raras, enquanto os EUA liberarão a entrada de estudantes chineses em universidades americanas.
“Imãs completos e todas as terras raras necessárias serão fornecidos antecipadamente pela China. Da mesma forma, forneceremos à China o uso de nossas faculdades e universidades”, escreveu Trump na Truth Social.
Por que isso importa?
As terras raras são minerais essenciais para a fabricação de:
- Tecnologias avançadas (chips, baterias, celulares)
- Equipamentos militares
- Carros elétricos e turbinas eólicas
Atualmente, a China domina esse mercado:
- 🏗️ 70% da mineração global
- ⚙️ 90% do processamento mundial
Ou seja, o acordo tem impacto direto nas cadeias produtivas globais — especialmente nos setores de tecnologia e energia limpa.
Tarifas continuam em jogo
Segundo Trump:
- Os EUA mantêm tarifas de 55%
- A China continua com 10% sobre produtos americanos
Ainda assim, ele classificou a relação como “excelente”.
O novo acordo muda a direção de negociações anteriores, que buscavam justamente a redução das tarifas entre os países.
E agora?
O acordo precisa ser validado oficialmente por:
- 🇨🇳 Presidente Xi Jinping
- 🇺🇸 Donald Trump (caso reassuma cargo oficialmente)
As negociações foram finalizadas em Londres e tentam destravar um impasse antigo discutido em Genebra, ligado ao controle chinês sobre exportações de terras raras.
Estudantes chineses nos EUA: o que muda?
Além dos recursos minerais, os EUA vão reabrir as portas para estudantes chineses em universidades. Segundo Trump, essa troca é positiva para a economia e diplomacia americana.
Fonte: Jovem Pan