Visa lança nova empresa no Brasil para disputar espaço com o Pix

A Visa, gigante global dos pagamentos, anunciou nesta quinta-feira (5) a criação da Visa Conecta, uma nova empresa brasileira que vai atuar com foco em soluções digitais para transferências de dinheiro. O principal objetivo? Aproveitar o crescimento explosivo do Pix e oferecer uma experiência ainda mais rápida e prática.

⚡ O que é a Visa Conecta?

A Visa Conecta quer facilitar pagamentos via Pix com apenas um clique, sem que o usuário precise abrir o aplicativo do banco. Com isso, promete mais agilidade, simplicidade e melhores taxas de conversão, especialmente no e-commerce.

Segundo Leonardo Enrique Silva, diretor executivo da nova empresa, o foco é reduzir etapas na hora de pagar e aumentar a comodidade para o consumidor.

📊 Por que isso importa?

O Pix movimentou mais de R$ 26 trilhões em 2024, um crescimento de 54% em relação ao ano anterior, segundo o Banco Central. Foram mais de 63 bilhões de operações. É um sucesso absoluto — e gigantes como a Visa querem um pedaço desse bolo.

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🏦 Como vai funcionar?

A Visa Conecta está esperando a autorização oficial do Banco Central para operar como uma Iniciadora de Transação de Pagamento (ITP). A expectativa é que os serviços estejam funcionando até setembro.

Enquanto isso, a Visa está usando a licença da Celcoin, parceira da empresa, para começar a oferecer o serviço e construir sua rede de integração com o Open Finance, o sistema financeiro aberto.

🌎 Parte de uma estratégia global

A Visa Conecta faz parte da Visa Inc, que atua em mais de 200 países. Com uma estrutura separada e um CNPJ próprio no Brasil, a nova empresa é uma forma de acelerar a transformação digital do sistema financeiro no país — e competir diretamente com bancos e fintechs que lideram o mercado do Pix.

🧠 Resumo em 5 pontos

  • Visa criou a Visa Conecta, nova empresa focada em pagamentos digitais no Brasil.
  • Meta é permitir pagamentos via Pix com um clique, sem abrir o app do banco.
  • Pix movimentou R$ 26,4 trilhões em 2024, e é alvo de grandes empresas.
  • Operação oficial deve começar em setembro, após aprovação do BC.
  • Visa usa a estrutura da parceira Celcoin até ter sua própria licença.

Fonte: CNN Brasil

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